Sobre
Sobre mim
Oi, eu sou a Jess!
Durante muitos anos, eu dizia que não queria ser mãe. Quem me conhecia jamais me imaginava nesse papel — exceto quando se tratava dos meus gatos, claro. Mas a vida é sábia, e um dia eu conheci alguém que me fez sentir segura, acolhida. Foi aí que comecei a admitir, bem baixinho, que talvez... só talvez... ter um bebê pudesse ser uma experiência bonita. Uma chance de amar de um jeito novo, de ensinar o que eu precisei aprender sozinha, de oferecer tudo aquilo que eu não recebi.
A verdade é que, no fundo, eu sempre quis ser mãe. Só escondia esse desejo de mim mesma — talvez por medo, talvez por não me achar pronta. Afinal, como cuidar de outra vida quando a gente ainda está tentando cuidar da nossa?
E quando a maternidade chegou, ela não veio no "momento ideal". Não tínhamos casa própria, nem carro, nem investimentos — nem uma poupança, pra ser honesta. Mas veio. E se Deus confiou em mim o milagre de gerar uma nova vida, então talvez houvesse mais força dentro de mim do que eu imaginava.
Desde então, tenho enfrentado batalhas diárias — algumas leves, outras exaustivas. Mas todas me tornaram mais forte, mais consciente, mais determinada a ser a mulher (e a mãe) que meu filho merece.
Porque Guinevere Trésor?
Guinevere foi um nome que começou a ressoar em minha mente quando eu ainda construía este projeto. Naquele início, ele abrangia muitos aspectos da vida de uma mulher introspectiva, apaixonada por músicas folk e por paisagens naturais. Para mim, Guinevere soava como o nome de uma personagem poética, uma persona que me permitiria falar com delicadeza às mulheres que, assim como eu, atravessavam o puerpério e buscavam leveza nesse momento de redescoberta.
Ao pesquisar a origem do nome, tive uma surpresa: Guinevere era a rainha da mitologia arturiana, esposa do rei Arthur. A conexão foi imediata — afinal, meu filho também se chama Arthur. E como se fosse um sinal, recordei uma pintura que admirei em um livro antigo, sem saber que representava justamente a Lady Guinevere.
Essa figura carrega o arquétipo da Soberana: líder, rainha, inspiradora, mas também mãe e espírito da terra, a personificação da primavera. Era exatamente o símbolo que eu buscava para este projeto: algo que traduzisse força, delicadeza e a renovação que a maternidade traz.
Com o tempo, a ideia se refinou e ganhou foco na maternidade e na autoimagem da mulher-mãe e seu maior tesouro, o seu bebê e foi desse pensamento que surgiu o Trésor, palavra francesa para “tesouro”. A escolha do francês não foi por acaso: sempre me encantei pelo toque elegante e refinado das revistas francesas, e quis trazer essa essência mesmo que o projeto não fosse exatamente uma revista editorial.
Guinevere Trésor é sobre isso: mulheres soberanas, líderes de si mesmas, que dedicam amor e coragem aos seus maiores tesouros — seus filhos.
Foi nesse contexto que nasceu o Guinevere Trésor: um espaço leve, elegante e acolhedor, feito para mães reais. Aqui, compartilho experiências sinceras, aprendizados do dia a dia, dicas úteis e achados acessíveis — sempre com carinho, sensibilidade e verdade.
Meu desejo é que você se sinta acompanhada, compreendida e fortalecida. Que encontre aqui não só informação, mas um abraço em forma de palavras. Porque por mais diferente que nossas histórias sejam, muitas de nós passamos pelas mesmas dores e alegrias — e não, você não está sozinha.
💗 Seja muito bem-vinda ao Guinevere Trésor.
Esse cantinho também é seu.

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